terça-feira, 27 de maio de 2014

Carybé


Carybé, nome artístico de Hector Julio Páride Bernabó (Lanús, 7 de fevereiro de 1911Salvador, 2 de outubro de 1997), foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino, brasileiro naturalizado e residente no Brasil desde 1949 até sua morte.
             Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Formação
  • 1925 - Inicia atividades em artes freqüentando o ateliê de cerâmica do seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro.
  • 1927-1929 - Freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro
  • 1958 - Recebe bolsa de estudos em Nova Iorque, Estados Unidos.








  •  
    Carybé. Bico de pena, 1950, Museu de Arte da Bahia








    Murais de Carymbé - Aeroporto de Miami






















    Serigrafia




    Serigrafia


    Gravura




    Mercado de peixes


    Lavadeiras




    Salvador, Bahia


    Cangaceiros


    Oxum talhada por Caribé


    Ilustração


    Cavalgada










    Monumento à entrada da Assembléia Legislativa da Bahia, de Carybé


    Mural em Buenos Aires.

    Pierre Verger, Jorge Amado e Hector Carybé
    Pierre Verger, Jorge Amado e Hector Carybé



         Carybé (1911-1997), nome artístico de Hector Julio Paride Bernabó, pintor figurativo brasileiro de origem argentina, cuja estilização gráfica aproximou-se da abstração.

         Nasceu na cidade de Lanús e, após ter vivido na Itália dos 6 meses aos 8 anos de idade, radicou-se no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro, onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes.

        

         Em 1938, foi para Salvador, fixando-se definitivamente na Bahia a partir de 1950. Sete anos mais tarde, naturalizou-se brasileiro.
    Recebeu o apelido de Carybé (nome de um peixe de água doce pelo qual é internacionalmente conhecido) na época em que era escoteiro, porque esse era o nome de sua barraca de acampamento.
         Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, refletem a chamada baianidade, através da representação do cotidiano, do folclore e de suas cenas populares. Em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo.

         Inspirado pela cultura afro-brasileira, no início da década de 1970 dedicou-se a fazer talhas que focalizavam seus rituais  e orixás, em obras como Festa de Nanã, Alá de Oxalá, Ajerê e Pilão de Oxalá.

         Em seus desenhos e aquarelas, predominam a cor sépia, como no álbum Sete portas da Bahia. Além desses trabalhos, destacou-se pela criação de murais, hoje expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York.

    Artista multifacetado

         Também fez ilustrações de obras literárias, como Macunaíma, de Mário de Andrade, O sumiço da santa, de Jorge Amado.

         Exibiu seus trabalhos em mostras coletivas e individuais desde 1940. Entre elas, destacam-se as realizadas no Museu Municipal de Buenos Aires e nas galerias Nordiska, Amalta e Viau, na Argentina; na Galeria Oxumaré, em Salvador; no Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio; e na I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia.
     
       Carybé também atuou na área pública, assumindo o cargo de secretário da educação do estado da Bahia.

         Freqüentador assíduo dos terreiros de candomblé baianos, embora dissesse não acreditar na vida após a morte, faleceu, no dia 1º de outubro de 1997, no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, depois de sofrer um enfarte. 

    Fontes: Encarta-BR 2000
                 saibatudoaqui.com.br
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