sexta-feira, 10 de junho de 2016

A maravilhosa arte de Salvador Dali


"Temos a arte para não morrer da verdade."

                                                           Friedrich Nietzsche





Carlos Pérez de Rozas, Salvador Dalí pintando Galatea de las esferas en el taller de Portlligat, 1952.
fonte: salvador-dali.org



fonte: http://www.acontinuouslean.com/2014/08/17/surrealist-style-salvador-dali/



Salvador Dali em seu estúdio
fonte: atelierlog.blogspot.com.br



fonte: taringa.net



fonte: galeriasyarte.wordpress.com



fonte: culturabancodobrasil.com.br



fonte: grandes-artistas.com



fonte: nugabe.blogspot.com.ar



fonte: rsteffi523.blogspot.com

















sábado, 21 de maio de 2016

Lembranças! Saudades!

Hoje acordei pensando nos cheiros e suas lembranças.
Quando era bem pequena, ainda, sentia o cheiro da terra molhada, que vinha pelo ar, muito antes da chuva cair. Delícia!

Chegava na casa da minha avó e ia subindo a escada lateral, sentindo o cheiro da Dama da Noite, do Jasmim.
Atrás, ficavam as mangueiras e as jabuticabeiras, que também tinham um cheiro adocicado.
Entrava pelos fundos, falava oi para a Teresa, que sempre estava na cozinha, com seu uniforme, xadrezinho de amarelo, assando um bolo ou biscoito, com cheiros peculiares, inesquecíveis!
Corria pela escada acima, para encontrar vovó, sentada em sua cadeira, na varanda dos fundos, lendo ou fazendo palavras cruzadas. Sorria!
E eu lhe segredava meus sonhos, meus namoros, minha vida, que ela adorava escutar.
Um dia ela me disse: "Sabemos quando estamos velhos, quando paramos de sonhar e passamos a viver só de lembranças." Entendi, que através de nossos sonhos, ela ainda se mantinha vivendo, sonhando!
Pessoa sábia, minha avó! Saudade!

Cheiros de perfumes, me levam a viagens, a países distantes.
O cheiro de "Fleur de Rocaille", me leva aos meus quinze anos. era o meu perfume preferido!

Cheiro de folha amassada, terra, plantas misturadas, que não podemos distinguir ao certo! Me encontro no sítio.
Quantas saudades, da minha infância, juventude, depois, de quando os meninos eram crianças e todos nós, filhos, netos e avós, estávamos lá, dormindo, acordando, brincando, rindo muito.
A casa do sítio não era grande, mas cabíamos todos.
Éramos menos exigentes e éramos bem felizes!
Desta turma, falta um: Bruno, que aos catorze anos, nos deixou e foi morar nas estrelas.

Lembro de quando Rodrigo nasceu.
Quando entrava em casa, da porta, já sentia o cheirinho de neném, que me trazia uma paz, uma ternura!
Meu coração transbordava de tanto amor!

Muitos cheiros, muitas lembranças, me levam a viajar, sem fronteiras, através do tempo, do espaço, do infinito!

Nada pode me deter! 
E assim vou vivendo, com meu "livro" aberto, com  muitas histórias para contar e lembrar!

























































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