sexta-feira, 7 de outubro de 2011







07 de outubro, sexta-feira

Boa tarde!

"Amo aquele que açoita seu deus, porque ama seu deus: pois tem de ir ao fundo pela ira de seu deus.
Amo Aquele cuja alma é profunda também no ferimento, e que por um pequeno incidente pode ir ao fundo: assim ele passa de bom grado por sobre a ponte.
Amo Aquele cuja alma é repleta, de modo que ele se esquece de si próprio, e todas as coisas estão nele: assim todas as coisas se tornam seu sucumbir." (Nietzche)





"O cisne" (Julio Salusse)

(tirado do diário da vovó Vianita)



A vida, manso lago azul algumas

Vezes, algumas vezes mar fremente,

Tem sido para nós constantemente,

Um lago azul sem ondas, nem espumas.




Sobre ele, quando, desfazendo as brumas

Matinais, rompe o sol vermelho e quente,

Nós dois vagávamos indolentemente,

Como dois cisnes de alvacentas plumas.




Um dia um cisne morrerá por certo;

Quando chegar esse momento incerto,

No lago, onde talvez a água se tisne




Que o cisne vivo, cheio de saudades

Nunca mais cante, nem sozinho nade,

Nem nade nunca ao lado de outro cisne.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Segunda feira, 22 de agosto de 2011

"Amo Aquele que justifica os futuros e redime os passados: pois ele que ir ao fundo pelos presentes." ( "Assim falou Zaratustra" , Nietzsche )

Bom dia!
Depois de tanto calor volta a esfriar.
Ontem almocei no Alphaville. É um progama que adoro fazer aos domingos.
Poder sair da correria e barulho de BH e ficar algumas horas na paz, silêncio, espaço verde e muito ar puro.
Está tendo a Casa Cor 2011 lá, então não estava tão vazio como costuma ser, mas mesmo assim é delicioso!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

D. Veneranda (Sete Lagoas)(escrito em 08/03/1965)

D. Veneranda era italiana, calabresa. Devia pesar uns 120 quilos e em suas bochechas vermelhas , havia do lado esquerdo, uma enorme pinta preta cheia de fios de cabelos.
Casara-se na Itália, e logo depois do casamento, o marido imigrou para o Brasil, deixando-a à espera do primeiro filho, e com a promessa de voltar para bucá-la, tão logo fosse possível.
Mas os tempos foram correndo, e assim passaram-se os anos.
Quando a criança que ficou esperando, completou 18 anos, ela não teve dúvida- zarpou para o Brasil, com a Angelina, atras do marido.
Veio encontra-lo, muito tranquilamente em Sete Lagoas, com um oficina de latoeiro, uma mulata ao lado e outra filha, quase da idade daquela que nem chegara a conhecer na Itália.
D. Venerana, quase morreu de desgosto, com a ingratidão do marido.
Mas, acertadas as contas, S. Laporte despachou a mulata, e ficou com a legítima, que com seu grande coração adotou a bastarda como filha.
D. Verenanda era sensível e boa, desmentindo a fama dos calabreses ( sempre que ouvia meu pai classificar uma pessoa como o máximo de mal educada, empregava apenas estas palavras: "é um calabrez")
Era exagerada em suas emoções, como os de sua raça.
Quando havia doença em uma de suas filhas ( depois que chegou ao Brasil, teve outra, a Rachela), perdia a tramontana. Ai saltava o sangue italiano. Brigava com Deus, blasfemava, era um horror.
Serenada as coisas, vinha-lhe um arrependimento aterrador. Fazia promessas incriveis, como penitência.
De uma feita, como visse umas peladas na cabeça de Rachela, blasfemou tanto, que como penitência fez a promessa de levar na cabeça uma pedra de 15 quilos, na ocasião da festa de Santa Cruz, que era celebrada no alto de um morro, cuja subida tinha tres léguas.Foi.
Cumpriu a promessa, mas esteve 15 dias de cama, quase morrendo.
De outra vez, perdeu um neto filho da Angelina. Novas brigas com Deus, novos insultos, novos desagravos. Agora, foi de usar luto pelo resto da vida.
Fora esses transbordamentos, era a criatura melhor do mundo.
Adorava meus pais. Pelo menos uma vez por semana, vinha ve-los, quase sempre aos sábados, ocasião que lhes trazia ótimos pães italianos, feitos por ela.
Por toda vida conservou a mágoa da traição do marido. Não podia ouvir tocar de leve na grande malandragem - silenciava, enquanto grossas lágrimas, rolavam-lhe pelas enormes bochechas, acompanhadas de profundos suspiros.
O marido é que passava apertado nessas ocasiões. Ficava cabisbaixo, retorcendo as mãos, sem saber o que fazer.
Meu pai, com seu genio trocista, punha-o às vezes, nessa situação.



18 de Maio, quarta feira, 2011

"Mal começaram a existir a prudência e a perspicácia, nasceu a hipocrisia" (Lau Tseu)


terça-feira, 19 de abril de 2011

19 de Abril, terça feira

" A escuridão pode esconder as árvores e as flores de nossos olhos, mas não poderá esconder o amor de nossos corações."Kahlil Gibran

Já estamos quase no meio do ano. É assustador como o tempo está passando rápido!
Em junho o Rodrigo volta do intecâmbio.
Achava que meu coração de mãe não ia suportar uma separação tão longa, mas o improvável pode nos supreender.
A Internet está aí para facilitar a vida e é com ela que convivemos todos os dias, nos trazendo tantos benifícios e facilidades.
No meu caso, falei com o Rodrigo todos os dias ou pelo menos, quase todos os dias.
O medo da separação nos assusta mais do que ela própria.
Agora, o importante é o reencontro, que já vem chegando.
Esse sim, vai ser uma alegria e tanto!





segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Bom dia!
A semana está começando bem e ensolarada.
Aqui vai uma receita pra adoçar o dia de todos:

Merengue com morango

400 gramas de frutas vermelhas congeladas
1/2 xicara de açúcar
suco de 1 limão
2 discos de merengue de 23cm de diâmetro
500ml de creme de leite fresco batido com 2 colheres (sopa) de açúcar em ponto de chantily (picos firmes)
1 caixa de morango (400gramas) cortados ao meio
folhas de hortelã para enfeitar

Junte as frutas congeladas, o açúcar e o suco de limão em uma panela e deixe ferver, mexendo de vez em quando, até as frutas ficarem macias e formar uma calda ligeiramente espessa.
Retire do fogo e passe pela peneira (use a polpa para servir com torradas). Deixe esfriar.
Na hora de servir coloque um disco de merengue sobre um prato. Recheie com a metade do chantily e dos morangos.
Cubra com o outro disco e espalhe o chantily restante por cima.
Decore com os morangos restantes e as folhas de hortelã.
Derrame a calda reservada e já fria sobre o merengue.





domingo, 27 de fevereiro de 2011

Domingo!





Dia de tomar café e almoçar com a família.
Dia de descansar!
Ou de fazer tudo que eu quiser sem ter horários!
Hum! Bom demaissssss!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Nada retemos em nosso cérebro se a idéia que de alguma coisa temos não for f0rtalecida por alguma paixão. (Descartes - As paixões da Alma)